sexta-feira, 11 de abril de 2014

PROCURA-SE ADORADORES

Deus está ativamente buscando adoradores. Jesus declarou: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (João 4:23).
 
 Adorar é experimentar a realidade, tocar a vida, sentir e reconhecer Cristo em você. É entrar na Shekinah (morada) de Deus, que é a sua glória no meio de seu povo e ser invadido pela presença do Deus vivo.

 Adoração é nossa resposta às aberturas de amor do coração do pai. Sua realidade central encontra-se “em espírito e em verdade”. Ela acende-se dentro de nós somente quando o Espírito de Deus toca nosso espírito humano. Fórmulas e rituais não produzem adoração, nem o faz o seu desuso formal. Podemos usar todas as técnicas e métodos certos, podemos ter a melhor liturgia possível, mas não temos adorado o Senhor até que o Espírito toque o espírito. Cantar, orar, louvar, tudo isso pode conduzir à adoração, mas adoração é mais do que qualquer desses atos. É preciso que nosso espírito seja inflamado pelo fogo divino.

Como resultado, podemos ser indiferentes à questão de uma fórmula correta para a adoração. O problema de alta liturgia ou baixa liturgia, esta fórmula ou aquela, é periférico e não o centro de alcançar a excelência da adoração. Sentimo-nos estimulados em nossa indiferença quando observamos que no Novo Testamento nunca foi determinado uma forma de adoração.

A adoração deve ter prioridade em nossa vida. O primeiro mandamento de Jesus é: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos 12:30).
 A prioridade divina é, em primeiro lugar, adoração; em segundo lugar, serviço. Nossa vida deve ser pontilhada de louvor, ações de graça e adoração. O serviço flui da adoração.
A adoração autêntica tem somente um dirigente, Jesus Cristo. Antes de tudo, que ele está vivo e presente entre seu povo. Sua voz pode ser ouvida em seus corações e sua presença conhecida. Não somente lemos a respeito dele na Escritura; podemos conhecê-lo por meio de revelação. Ele deseja ensinar-nos, guiar-nos, repreender-nos, consolar-nos.
 
Se a adoração não nos transformar, ela não é adoração. Estar diante do Santo da eternidade é transformar-se. Os ressentimentos não podem ser guardados com a mesma tenacidade quando entramos na graciosa luz de Deus. Como disse Jesus, precisamos deixar nossa oferta perante o altar e ir reconciliar-nos com nosso irmão (Mateus 5:23, 24). Na adoração uma força maior abre caminho que vai dar no santuário do coração, cresce na alma uma compaixão maior. Adorar é transformar-se.
 

  “Adorar é avivar a consciência pela santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, purgar a imaginação pela beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus, consagrar a vontade ao propósito de Deus.” (William Temple)

 

Post baseado no capítulo A DISCIPLINA DA ADORAÇÃO do livro Celebração da Disciplina de Richard J. Foster.

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